Buscar o ponto de equilíbrio

Uma das questões a serem contornadas nesta campanha é que existem empresas com alta produção, como as montadoras de carros e autopeças que fornecem a elas, e outras que só agora dão sinais de reação na produção, como as montadoras de ônibus e caminhões.

“A Volks está numa posição diferenciada. Somos contrários aos acordos por empresa, como sugeriu a montadora, e queremos um acordo junto com toda a categoria”, disse Reinaldo Marques da Silva, o Frangão, coordenador da Comissão de Fábrica na Volks.

Desafios
David Carvalho, coordenador da Regional Diadema, disse que é preciso encontrar um ponto de equilíbrio. “O parâmetro não é a empresa com recorde de produção, mas também não é a empresa com produção baixa, pois assim vamos nivelar o acordo por baixo”, afirmou.

Na Mercedes, a disposição é de conquistar um bom acordo.
“Não vamos abrir mão de aumento real e estamos prontos a lutar com toda a categoria”, disse Aroaldo Oliveira da Silva, o Padre Marcelo, coordenador da Comissão de Fábrica.

Para Sérgio Nobre, este é o momento.
“Vamos criar clima nas fábricas, vamos nos mobilizar e buscar o aumento real, até mesmo para superar de vez a crise. Nossa categoria é movida a desafios e esta é uma semana decisiva”, concluiu.