Campanha Salarial: Negociações com autopeças avançam

O aumento do número de dias liberados por ano para os trabalhadores fazerem cursos e o aumento dos dias para a realização de campanha salarial nas empresas foram algumas das conquistas

A rodada de negociações realizada na manhã desta terça-feira (18) com o Grupo 3 (autopeças, forjarias e parafusos) permitiu avançar em algumas cláusulas sociais, como o aumento do número de dias liberados por ano para os trabalhadores fazerem cursos e o aumento dos dias para a realização de campanha salarial nas empresas.

Também houve avanço nas cláusulas voltadas às mulheres. O valor do auxílio creche vai aumentar de 15% para 20% do piso e será pago nas empresas com mais de 20 trabalhadores. Antes, era a partir de 30 trabalhadores.

Econômicas

Na cláusula da amamentação, a mulher poderá ficar mais 10 dias úteis em casa depois de vencer a licença, e não 8 como é atualmente.

Na negociação de quinta-feira (20) serão debatidas outras cláusulas sociais para depois as partes entrarem nas questões econômicas.

Montadoras

Na quarta, ocorre a segunda rodada de negociações com as Montadoras, quando serão debatidas cláusulas sociais. Neste ano, o grupo patronal apresentou propostas de mudanças na convenção, uma espécie de contra pauta.

Grupo 8

Na próxima rodada com o Grupo 8 (laminação, refrigeração, condutores elétricos) vão começar os debates sobre as cláusulas sociais. O encontro só acontece na terça-feira da próxima semana, apesar de a data-base ser já em setembro. Essa é uma tática usada pelos grupos patronais para deixar as negociações para a última hora e reduzir o tempo de debate.

Fundição

A primeira rodada com a Fundição foi segunda-feira e na terça-feira começam as negociações das cláusulas sociais.

Grupo 2

Nesta terça-feira também, na primeira negociação com o Grupo 2 (máquinas e eletroeletrônicos), foram definidos o calendário dos encontros e os critérios de negociação.

Grupo 10

Os patrões do Grupo 10 (lâmpadas, aparelhos elétricos e de iluminação), com data-base em novembro, ainda não se manifestaram sobre a pauta encaminhada pela Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM) da CUT.

Da Redação