Trabalhadores na Polone querem mais transparência

Após manifestação ontem à tarde, empresa garantiu que vai procurar o Sindicato.


Ato exige transparência

Os trabalhadores na Polone, em São Bernardo, realizaram assembleia na tarde de ontem para reivindicar mais transparência da empresa. Há alguns dias, um clima de insegurança tomou o chão de fábrica por conta de boatos sobre a mudança da Polone para outra região do Estado.
Os companheiros protestam também da tentativa de implementar um banco de horas sem negociação prévia. Por isso, deixaram claro que não aceitam nenhuma mudança se o Sindicato não participar das conversas.
Logo após o ato, o Sindicato procurou a empresa que garantiu que irá marcar uma reunião. “Esperamos que os diretores da Polone venham para a mesa dispostos a esclarecer todas as dúvidas e negociar com transparência”, alerta Moisés Selerges, coordenador de base de São Bernardo.

 

Solidariedade – Os 128 companheiros acampados na Cross Hueller, de Diadema, receberam na sexta-feira a solidariedade do deputado Vicentinho (PT-SP). “Vou tentar apressar a decisão da Justiça, pois se trata de uma questão de vida”, disse o parlamentar.
O acampamento, que já dura 110 dias, foi montado porque os trabalhadores não receberam os direitos após a demissão.
Eles aguardam uma decisão judicial para a liberação de parte do dinheiro depositado pela GM, que comprou máquinas da Cross para a fábrica de motores que constrói em Santa Catarina.