Resoluções aprovadas pelos metalúrgicos pedem mudanças no mundo

No embate em que se trataram das resoluções do 32º Congresso Mundial da FITIM, os delegados abordaram a mudança climática, o amianto, a crise mundial, a xenofobia e a sindicalização

Os participantes do 32º Congresso Mundial da FITIM adotaram várias resoluções para melhorar a saúde e a segurança dos trabalhadores, preservar os empregos permanentes, abordar a mudança climática, a xenofobia e eliminar os obstáculos à sindicalização nos Estados Unidos.

Os delegados aprovaram uma resolução sobre a mudança climática: “Não só é necessário passar a uma economia com menos carbono, mas também que cada vez mais é inevitável, mas não poderemos permitir que isto se suceda de uma forma caótica, fazendo sofrer as consequências os trabalhadores normais, suas famílias e suas comunidades”, diz a resolução.

O Congresso adotou uma resolução sobre o uso do amianto, renovando o compromisso dos afiliados da FITIM em combater o uso generalizado do produto. “Mais de 100 mil trabalhadores morrem a cada ano como resultado de doenças causadas pela exposição ao amianto”, disse Dave Oliver (AMWU, Austrália), que completou: “o amianto mata, o amianto não discrimina e tem que ser proibido.”

Os delegados adotaram uma resolução sobre a crise financeira mundial e a reestruturação do setor automotivo, em que se pede que a FITIM apoie ações empreendidas pelos afiliados para conquistar garantias de emprego dos trabalhadores de empresas submetidas à reestruturação.

Mediante a adoção da resolução sobre a Lei de livre opção do empregado, os trabalhadores metalúrgicos prometeram apoiar os sindicatos estadunidenses, exercendo pressão para a reforma da legislação trabalhista nacional, com o propósito de eliminar os obstáculos à sindicalização dos trabalhadores e de aumentar as sanções às companhias que violem a legislação trabalhista.

O Congresso adotou uma resolução contra a xenofobia e o racismo em que chama para a ação sindical mediante a negociação coletiva, “para promover a integração, a igualdade de oportunidades e o respeito das diversas culturas”.

Da FITIM