Metalúrgicos demitidos montam acampamento em frente a ThyssenKrupp

Desde sexta-feira passada, os companheiros demitidos estão acampados na porta da fábrica em Diadema em mais uma etapa na luta por seus direitos

Desde sexta-feira passada,os companheiros demitidos pela Cross Hueller, de Diadema, estão acampados na porta da fábrica em mais uma etapa na luta por seus direitos.

Eles foram mandadosembora no dia 1º de abril e não receberam nada atéagora. Em solidariedade, os trabalhadores na Thyssen mantem a greve que iniciaram na quinta-feira.
Há pouco mais de três anos, a ThyssenKrupp MetalCutting vendeu a produção de máquinas para a Cross Hueller, controlada pelo grupo norte-americano Maxcor.

Mesmo assim, os 128 metalúrgicos continuaram a cumprir as mesmas funções, nas mesmas máquinas e num galpão dentro da própria Thyssen. Por causa deste histórico, os trabalhadores nas duas fábricas querem que a Thyssen se responsabilize pela situação.

“Acreditamos que a Thyssen tem responsabilidade neste caso. Como uma multinacional pode vender um negócio tão grande a outra multinacional que não cumpre suas obrigações?” questiona Claudionor Vieira, diretor do Sindicato. Ele ressalta também a paralisação do pessoal da Thyssen. “É um gesto de grandeza, pois coloca a solidariedade como o maior valor da classe trabalhadora”, finalizou.