Petrobras negocia fim de greve

Em nota, a estatal admite adesão de metade dos terminais

A Petrobras busca uma solução para o fim da greve de petroleiros que querem maior participação nos lucros. Na Bacia de Campos, 28 das 40 plataformas da empresa funcionaram normalmente. Sindicalistas dizem que a segurança é precária.

A Petrobras manteve, durante todo o dia, diálogo com o movimento sindical, tomando todas as providências para a garantia de suas operações e o abastecimento a seus clientes e população em geral. Não há riscos de desabastecimento. A operação de todas as unidades foi mantida desde o início do movimento. Nas unidades onde não houve troca de turno, as equipes de contingência foram acionadas e assumiram a operações.

Na Bacia de Campos (Litoral Norte Fluminense e Espírito Santo), das 40 plataformas, 28 não aderiram ao movimento. As demais operam com equipes de contingência. Em nenhum momento houve parada de produção na P34 e na PPR1, que operam normalmente.

Dos 47 terminais da companhia, responsáveis pelo escoamento da produção e entrega dos produtos, 25 não aderiram à greve. Toda a produção foi escoada e entregue. Nas 11 refinarias a produção de derivados não foi afetada. Algumas aderiram parcialmente à greve e operam com equipes próprias ou com equipes de contingência. As quatro unidades industriais (incluindo a Unidade de Produção de Xisto, Fábricas de Fertilizantes e Lubrificantes) não tiveram a produção afetada.

Todas as medidas administrativas, jurídicas e operacionais continuarão sendo tomadas para a manutenção da (…) das operações. A garantia da segurança no trabalho é preocupação constante da companhia e objeto de negociação (…) com o movimento sindical. A empresa reafirma que continua aberta às negociações e acredita em uma solução negociada para o fim do movimento.”

Do Jornal do Brasil