Já vai tarde, George Bush!

A posse de Barack Obama, hoje, na Presidência dos Estados Unidos, está deixando na sombra outro assunto importante para os EUA, com consequências em todo o mundo: o final do mandato de George W. Bush.
Ele sai do governo com a proeza ser desprezado em seu próprio país e odiado em todo o mundo. Bush deixa o cargo com a menor taxa de aprovação. Só 17% da população apóia seu governo. Ele deu motivos de sobra para isso.

Incentivo ao terror
A pretexto de combater o terrorismo, Bush determinou prisões sem processo, violou correspondências, realizou escutas telefônicas ilegais, buscas e apreensões domiciliares.
Sua administração foi autoritária e próxima de regimes ditatoriais.
Na política externa, mentiu descaradamente para conseguir um pretexto e invadir o Iraque, comandando o maior massacre desse início do século 21.
Essa guerra, com seu legado de centenas de milhares de mortos, já custou R$ 400 bilhões em corrupção, clientelismo, incompetência e furto puro e simples, no que pode ser considerado um resumo do governo que deixa a Casa Branca.
Mas a pá de cal foi a crise econômica. Ela só existe porque o presidente deixou o sistema financeiro norte-americano fazer as estripulias que bem entendesse.

Economia em frangalhos
Desde que a crise explodiu, o desemprego subiu para o maior índice em 16 anos, o PIB caiu, a indústria sofreu a maior queda desde a recessão de 1933, as vendas diminuíram 10%, perto de seis milhões de famílias perderam seus imóveis e a dívida do governo chegou a R$ 2,5 trilhões, quantia quase igual ao PIB brasileiro.