CUT discute política financeira para ampliar ações sindicais

"Gestão Participativa, Sustentabilidade Financeira e Autonomia" é o tema da atividade que será encerrada nesta segunda (1°), em Brasília

Discutir uma política financeira e administrativa que dê à CUT condições para executar ações sindicais efetivas para a disputa de hegemonia, à luz dos novos desafios que se configuram no meio sindical e das transformações políticas, econômicas e sociais que ocorrem no Brasil e no mundo: esta é a responsabilidade da Conferência Nacional de Finanças “Gestão Participativa, Sustentabilidade Financeira e Autonomia”, que a Central Única dos Trabalhadores realiza nos dias 1º e 2 de novembro, em Brasília/DF.

Durante este período, cerca de 130 delegados e delegadas CUTistas de todo o Brasil, representando todas as Estaduais da CUT e diversas categorias profissionais de diversos ramos da atividade econômica, se reúnem durante este período num processo democrático de construção de uma política que garanta a autonomia financeira da Central, que resulte no fortalecimento da luta em defesa da classe trabalhadora.

A mesa de abertura da Conferência, na manhã do primeiro dia, foi composta por Artur Henrique, presidente nacional da CUT, Jacy Afonso de Melo, secretário nacional de Finanças da CUT, e Carlos Borges representando a Caixa Econômica Federal, parceira da atividade.

Para Jacy Afonso, as discussões que já vêm acontecendo na CUT e que serão abordadas durante a Conferência Financeira e Administrativa nos prepara para este novo período do movimento sindical brasileiro, em que temos o reconhecimento das centrais, conquistado após 25 anos de CUT e a reafirmação da luta pelo fim do imposto sindical e a implantação da contribuição negocial democrática, que também conquistaremos, destaca”.

“Para nos fortalecermos no processo de disputa de hegemonia no atual cenário, dois temas fundamentais deverão ser debatidos como estratégicos para este momento – a Comunicação e a Formação”. Investir em comunicação potencializando os meios que já temos e ampliando estes meios, são formas de nos prepararmos para esta disputa, declara Artur. “Precisamos mostrar à sociedade e aos trabalhadores que somos diferentes, que somos uma Central a favor do fim do imposto sindical compulsório, luta histórica que não vamos abrir mão”, completa. 

A parte da tarde ficou reservada para os trabalhos em grupo, momento em que os participantes se reúnem para discutir propostas e contribuições ao debate.  Para Quintino Severo, secretário geral da CUT Nacional, “a realização da Conferência Nacional de Finanças, conforme deliberação do 9º CONCUT, busca construir conjuntamente a partir de um diagnóstico, uma política de finanças atualizada que nos dê suporte para o enfrentamento e para as nossas ações políticas como um todo, ressalta”.

Da CUT