Metalúrgicos avaliam proposta do G10
A bancada patronal propôs reajuste salarial de 10,5% e aumentos no piso e no teto salarial
Os sindicatos metalúrgicos filiados à FEM-CUT/SP avaliam nesta quinta-feira a proposta econômica e social do Grupo 10 (que reúne os sindicatos patronais dos setores de lâmpadas, material bélico, estamparia, equipamentos odontológicos entre outros). No total, são 15 mil trabalhadores nestes setores – último em Campanha Salarial na base da Federação.
O G10 propôs reajuste salarial de 10,5% (que correspondente à inflação do período da data-base da categoria, 1º de novembro, medida pelo INPC-IBGE, e mais aumento real). Os pisos salariais, ao todo são três, seriam reajustados pelo mesmo índice. Já o teto salarial o aumento seria de 10,05%, passando de R$ 3.680 para R$ 4.050. A aplicação ocorreria da seguinte forma: para os trabalhadores que ganham até o teto R$ 4.050 será aplicado o índice integral (10,5%) e para quem ganha acima deste teto, será incorporado ao salário o valor fixo de R$ 425,25.
A bancada patronal também propôs a renovação de todas as cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho pelo período de 1 ano. Sobre as reivindicações da FEM-CUT referente à data-base para setembro e a inclusão na Convenção da cláusula que garante estabilidade no emprego até a aposentadoria aos portadores de doença profissional/acidentados de trabalho, o G10 não avançou, mantendo a mesma data-base (1º de novembro). Já a cláusula será remetida novamente à esfera judicial.
Posição – O presidente da Federação, Valmir Marques (Biro Biro), informa que aguardará o parecer dos sindicatos, que poderão aprovar ou não a proposta patronal. “Se os nossos sindicatos se posicionarem a favor a encaminharemos para a assembléia dos trabalhadores nas regiões”, concluiu.
Da FEM/ CUT