Novo ministério fortalecerá economia regional

Pasta de micro e pequenas empresas deve fortalecer a economia do ABCD

A criação do Ministério das Micro e Pequenas Empresas, anunciado nesta segunda-feira (21/02) pela presidente Dilma Rousseff, deverá fortalecer os empreendimentos do ABCD, a economia regional e as economias locais em todo o País. A opinião é da gerente regional do Sebrae no ABCD, Josephina Irene Cardelli.

Josephina destacou que mesmo com as grandes indústrias instaladas na Região, as MPEs (Micro e Pequenas Empresas) predominam em número e quantidade: representam 99% das empresas brasileiras, são responsáveis por 50% dos postos de trabalho e sofrem muito menos do que as grandes empresas em momentos de crises econômicas. “Pela agilidade que têm, é importantíssimo terem um ministério para fortalecer o ambiente em que elas atuam. São as MPEs que fazem a diferença regionalmente”, afirmou.

O anúncio da criação do ministério foi feito durante a abertura do 12º Fórum de Governadores do Nordeste, em Barra dos Coqueiros, Sergipe. Dilma revelou que a proposta existia desde a gestão do presidente Lula, mas que foi suspensa em função da crise financeira internacional de 2008. Além de estimular e apoiar os pequenos empreendedores, o novo ministério também deverá contribuir para o fortalecimento de APL’s (Arranjos Produtivos Locais) e cooperativas no Brasil.

Pesquisa
Na próxima quinta-feira (24/02), o Sebrae divulga os resultados da pesquisa sobre indicadores econômicos do ABCD, realizada pelo órgão, em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). O objetivo do estudo é traçar um panorama atual da economia regional.

Para a gerente regional do Sebrae na Região, o destaque da pesquisa deverão ser os resultados da atividade industrial. “Isso porque ela ainda é representativa. Os setores metalmecânico e plástico ainda puxam a maior concentração de empresas na Região. Mas, temos atividades de serviços despontando de forma significativa e o comércio de varejo também crescendo”, afirmou. Esta é a segunda vez que o Sebrae-SP contrata a Fipe para fazer o estudo, que também foi realizado no Estado.

Do ABCD Maior