No domingo faça como Lula
Companheiros e companheiras,
Ao votar para a Presidência da República no próximo domingo, dia 5 de outubro, cada um de nós vai escolher entre dois projetos. Um deles garante nossas conquistas dos últimos anos. O outro nos leva a caminhos desastrosos que já conhecemos.
O primeiro, em execução há 12 anos, entende que o Estado deve participar ativamente da sociedade, privilegiando o crescimento do País com a criação de empregos, distribuição de renda e justiça social.
Isto é, o governo deve cuidar da saúde e da educação, manter os direitos dos trabalhadores e promover a inclusão social dos mais pobres, entre várias outras atividades.
O outro projeto, que governou o Brasil nos anos 1990, tem dois representantes entre os três candidatos melhor colocados nas pesquisas nestas eleições.
Eles defendem o neoliberalismo, que exige a presença do mercado – ou seja, dos empresários – e não do governo na resolução dos problemas e definição das políticas para o Brasil.
Em sua passagem pelo governo na década de 1990, os neoliberais foram um desastre para os trabalhadores. Os metalúrgicos do ABC, por exemplo, caíram de 138 mil para 78 mil naquele período, com 60 mil postos de trabalho perdidos.
Só começamos a recuperar nossos empregos quando Lula assumiu a Presidência da República, em 2003. Daquela data até hoje, as vagas na base cresceram 26% e chegamos a 101 mil metalúrgicos – 23 mil a mais que no período neoliberal.
O salário médio dos metalúrgicos do ABC que também foi arrochado na década de 1990, só voltou a crescer a partir de 2003, quando passaram de R$ 1,9 mil para R$ 4,4 mil – um ganho 131% superior a inflação.
Com os governos dos últimos 12 anos, os metalúrgicos do ABC conquistaram ainda a isenção do Imposto de Renda sobre a PLR, o novo Regime Automotivo (Inovar-Auto), a rastreabilidade, o ProUni, o pré-sal para os brasileiros e uma série de outros avanços.
Vale lembrar que os candidatos neoliberias querem o Banco Central independente – algo como deixar a raposa tomando conta do galinheiro) – , a retirada de direitos dos trabalhadores, o aumento da terceirização, a volta das privatizações, o aumento do poder dos bancos e assim por diante.
Por tudo isso, nós, metalúrgicos e metalúrgicas do ABC não abriremos mão de conquistas. Devemos apoiar, declarar e pedir votos para quem defende nosso projeto. Os trabalhadores brasileiros e, principalmente nossa categoria, tiveram grandes conquistas que precisam ser mantidas e ampliadas.
Da Redação