Lula vai ao Panamá palestrar sobre sua visão da América Latina
O ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011) fará nesta sexta-feira (20) no Panamá uma conferência em um encontro privado organizado pela construtora brasileira Odebrecht, que vai executar vários projetos de infraestrutura neste país.
Uma fonte de Odebrecht contou nesta quinta-feira à Agência Efe que a visita de Lula ao Panamá é privada e que o ex-governante não deve ter nenhum encontro com a imprensa.
Em sua conferência, dentro do encontro “Os desafios da América Latina”, o ex-governante sul-americano falará para um grupo de empresários e funcionários do Governo sobre a visão que tem para a região, os avanços conquistados nos últimos anos e os desafios que restam, acrescentou a fonte.
Nesta quinta-feira, Lula participa na Nicarágua na 17ª edição do Fórum de São Paulo, onde personalidades de esquerda abordam assuntos internacionais como a resolução definitiva da crise de Honduras e as revoltas nos países árabes.
Uma fonte diplomática brasileira disse à Agência Efe em Manágua que o ex-presidente deve deixar a Nicarágua após participar nesta tarde do Fórum de São Paulo, em direção ao Panamá.
No princípio estava previsto que Lula ficasse até sexta-feira em Manágua para reunir-se com o presidente do país, Daniel Ortega, e conceder uma entrevista coletiva sobre sua visita ao país e a participação no Fórum de São Paulo.
O ex-presidente brasileiro, um dos líderes políticos mais importantes da América, foi agraciado em fevereiro com o prêmio Norte-Sul do Conselho da Europa pela sua gestão social.
As autoridades panamenhas não informaram se Lula se reunirá durante sua curta estadia no país com o presidente Ricardo Martinelli ou com algum outro alto funcionário do Governo.
O consórcio brasileiro Odebrecht, que administrou a visita de Lula ao Panamá, está desde 2004 atuando no país, onde executa obras como o novo passeio marítimo e o saneamento da baía da capital, a ampliação do canal, a estrada Panamá-Colón e a renovação do popular bairro de Curundú.
Da EFE