Brasil: É possível crescer sem eliminar direitos trabalhistas

Na passagem do segundo ano da maior crise econômica dos últimos 80 anos, completados ontem, o Brasil ganhou destaque mundial pelas medidas que adotou.

As decisões permitiram a rápida recuperação do País e o colocaram entre os que mais crescem no mundo, com expectativa de taxas próximas dos 6% anuais nos próximos anos.

A política econômica imprimida pelo governo Lula também mostrou que é possível promover o crescimento sem eliminar direitos trabalhistas.

Os sucessivos recordes de geração de empregos que são registrados mostram que estava errada a tese defendida durante o governo FHC de que era preciso flexibilizar direitos para abrir novos postos de trabalho.

No Congresso, a bancada governista, comandada pelo PSDB e pelo PFL (hoje DEM), dizia que era preciso reduzir os encargos do trabalho para gerar empregos. E exibiam os altos percentuais de desempregados no País.

Discurso neoliberal
O governo Lula, ao contrário, fortaleceu o mercado interno e hoje,

diferentemente dos EUA e países europeus, o Brasil apresenta um dos mais altos índices mundiais de geração de empregos com carteira assinada.

O desempenho brasileiro também acabou com o discurso neoliberal de que não é possível um País crescer, distribuir renda, preservar salários, manter a inflação baixa e criar empregos formais.

Depois de todas as ameaças da flexibilização, ficou apenas a certeza de que não é necessário acabar com direitos para gerar empregos e o País crescer.

Da Redação