Reali pretende manter ambiente favorável para atrair mais investimento público e privado para Diadema

Mesmo com o maior orçamento da história de Diadema previsto para 2009 (e estimado em R$ 624 milhões), o prefeito empossado Mário Reali (PT) afirmou que a crise financeira mundial o fará controlar os gastos públicos, principalmente no que diz respeito às autarquias Saned (Companhia de Saneamento de Diadema) e ETCD (Empresa de Transporte Coletivo de Diadema).

No discurso de posse, realizado na última quinta-feira (01), Reali afirmou que não deixará de investir na cidade, mas terá mais rigor na execução orçamentária. O prefeito ressaltou que não será necessário, inicialmente, fazer o contingenciamento de recursos.

“O presidente da República (Luiz Inácio Lula da Silva) aconselha não ter descontinuidade nos investimentos públicos, porque gera outros investimentos. Mas obviamente, tomaremos alguns cuidados porque pode diminuir a arrecadação de impostos. Caso isso aconteça, teremos instrumentos, do ponto de vista orçamentário, para driblar o problema”, prevê Reali.

Na avaliação do prefeito, terá de se manter um ambiente favorável para atrair mais investimento público e privado. E uma das saídas apontadas pelo petista é consolidar o Consórcio Intermunicipal para investir em infra-estrutura.

“Será um desafio enfrentar a crise, mas Diadema está preparada. Vou investir na cidade, porém, com mais critério.  Por isso, nesta gestão instituímos a Secretaria de Planejamento que vai cumprir um papel importante: dar foco às prioridades”, explicou Reali.

Reali iniciou suas atividades, sexta-feira, à frente da Prefeitura de Diadema. Na primeira semana, o chefe do Executivo visitará todos os equipamentos públicos e, nesta quarta-feira (07), realizará a primeira reunião de secretariado. “Vamos aperfeiçoar a participação popular neste governo e fazer com que o plano de governo se torne realidade. O quanto antes, eu e minha equipe vamos traçar o Plano Plurianual”, acrescentou o petista.

Do ABCD Maior