Diadema ganha destaque em reportagem do The Economist sobre desenvolvimento do País na última década

Para a maior revista de economia do mundo, políticas públicas implantadas neste período possibilitaram desenvolvimento econômico e social

A edição de novembro do The Economist traz como matéria de capa uma reportagem sobre o Brasil. Com a imagem do Cristo Redentor, símbolo do Rio de Janeiro, literalmente decolando, a manchete não poderia ser mais apropriada: “Brasil takes off”. Numa passagem por algumas regiões brasileiras para constatar as melhorias econômicas e sociais da última década, o repórter finaliza seu roteiro em Diadema, cidade da região metropolitana de São Paulo. Para ele, o município é um bom exemplo dos avanços da sociedade brasileira neste período.

Para a publicação, o Brasil mudou para melhor e tem pela frente uma década que promete a continuidade desta fase de progresso. Uma imensa gama de pesquisas norteou o texto. São dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e da FGV – Fundação Getúlio Vargas. A clarividência matemática mostrou que a classe C aumentou: em 2004, chegava a 42% da população e quatro anos depois atingiu 52%. Outra constatação: aumento do acesso a bens duráveis e de consumo.

Uma fórmula básica foi identificada pela reportagem: “os recentes progressos do Brasil parece ter sido equitativamente distribuídos”. Exemplificando melhor: “o crescimento da classe média, combinada com um aumento de 100% do salário mínimo nos últimos anos e o Bolsa Família tem causado a diminuição da desigualdade”. Ou seja, um Brasil feito para todos.

Onde fica Diadema em tudo isto? Para a reportagem, o município é um exemplo da aplicação de várias políticas públicas que deram certo em nível nacional somadas às desenvolvidas pelo governo municipal. Não deixou de ser observada a política de segurança implantada na cidade, que fez com que os índices de violência caíssem bruscamente. Ousadia acompanhada de um grande esforço para manter e ampliar garantias sociais conquistadas nesta década.

Na opinião do prefeito do município, Mário Reali, “a possibilidade de integração das políticas federal e municipal permitiu incorporar uma parcela significativa da população na faixa de renda capaz de recuperar seu poder de consumo”. O prefeito faz questão de destacar que os investimentos sociais e de infraestrutura também fizeram com que o município pudesse corresponder às expectativas da iniciativa privada, que manteve seu interesse em investir na cidade.

O resultado é que a cidade, assim como o país, passa por condição de desenvolvimento sócio econômico sem precedentes. A expectativa do The Economist, assim como de todos os brasileiros, é que a próxima década mantenha esta condição de melhoria da qualidade de vida. Veja a seguir o trecho que cita Diadema:

“Se os próximos dez anos virem tanto progresso social e econômico como os dez últimos, o Brasil se tornará um lugar muito diferente. Um bom lugar para ver como isso pode funcionar é Diadema, uma vizinhança anteriormente ´espinhosa´ de São Paulo. Em 1999, a taxa de homicídios atingiu 141 por 100 mil pessoas (em comparação com 37 por 100.000 em Baltimore, uma das cidades mais violentas da América, no ano passado). Diadema se tornou tão ‘famosa’ que pessoas que ali viviam sentiam que teriam de mentir sobre seu endereço em entrevistas para emprego.

Mas desde então, a taxa de homicídio caiu abruptamente. No início deste ano, em um terreno que havia sido um cemitério, um Shopping Center de seis andares foi inaugurado em Diadema, repleto de elementos neoclássicos e peças com aparência de mármore, um monumento secular aos tempos menos violentos. O Shopping Center ainda se encontra meio vazio, talvez por ter sido construído tão rapidamente que os potenciais consumidores temem que o teto possa desabar. Mas muitos dos elementos do sonho da classe média baixa brasileira estão aqui: jóias vendidas a prazo, o cinema panorâmico deverá abrir em breve, e o ambiente com ar condicionado. É um lugar excelente para comer um pão de queijo e refletir sobre o que era este local há apenas uma curta década.”

The Economist: é uma publicação do grupo “The Economist Newspaper Ltd” sobre notícias semanais e assuntos internacionais. Apesar do “The Economist” se chamar de um jornal, ele é impresso na forma de uma revista. É uma revista internacional na esfera editorial, com mais de 180 anos de tradição. Todas as semanas apresenta análises do mundo político, empresarial, econômico e financeiro.

The Economist aborda também notícias sobre a Grã-Bretanha, América, Europa, acontecimentos internacionais, ciência e tecnologia, literatura e artes. Como suplemento, apresenta cada mês uma perspectiva geral sobre um determinado país, mercado ou indústria.

Da Prefeitura de Diadema