Mauá economizará R$ 2 mi por ano com a merenda

Cinco empresas prestam serviço emergencial de três meses, com contratos que somam R$ 886 mil

Cinco empresas contratadas emergencialmente no início de fevereiro estão fornecendo produtos alimentícios que são transformados em merenda nas escolas da Rede Municipal de Mauá. Agora, a Prefeitura organiza um processo de licitação, na modalidade pregão, para contratar a empresa ou as empresas que vão abastecer o sistema em definitivo.

O edital será publicado até o fim do mês e a economia prevista é de R$ 2 milhões por ano. As informações foram prestadas pelo secretário de Segurança Alimentar, João Carlos Alves.

Com as contratações emergenciais, a Prefeitura garantiu merenda para todos os alunos da rede neste início de aulas. Houve uma mudança estrutural no sistema de fornecimento. Até 2008, uma única empresa levava as merendas já prontas para as unidades escolares. Agora, os alimentos são fornecidos como matéria-prima para as escolas, onde as merendeiras, que estavam desempenhando outras funções, voltaram a preparar a comida.

A empresa que outrora fornecia para o sistema municipal hoje está sob investigação do Ministério Público, por conta de denúncias apresentadas em várias cidades de São Paulo, inclusive Mauá e a capital. Em janeiro, a Prefeitura optou por não renovar o contrato, firmando as contratações emergenciais com outras empresas. São elas, com os valores de contrato previstos para os três meses de operação:
Estocáveis (arroz, açúcar etc.): Tegeda Distribuição e Assessoria Ltda – R$ 276.065,70
Panificados: Fresquito Produtos Alimentícios Ltda – R$ 96.000,00
Carnes: Fridel – Frigorífico, Indústria Del Rey Ltda – R$ 247.813,02
Hortifrutigranjeiros – C.F.M. Comércio Atacadista Ltda – R$ 150.000,00
Formulados (produtos lácteos etc.): Socom Alimentos Ltda – R$ 116.805,00
 
O valor estimado do contrato, nos três meses, é de R$ 886.683,72. Mas, segundo o secretário de Segurança Alimentar de Mauá, João Carlos Alves, é possível que nem todo este valor seja gasto. “Tudo depende de quando for concluído o pregão. Terminando, os contratos emergenciais param e as empresas vencedoras já passarão a fornecer para a rede”, disse.

Os valores calculados pela Prefeitura permitem prever que a cidade vai economizar com a merenda nos próximos anos. Com apenas dez meses de ano letivo, o teto a ser gasto pela administração será de R$ 3,5 milhões. Caso o sistema fosse o mesmo do ano passado, o gasto previsto seria de R$ 3,7 milhões. “Prevemos uma economia maior do que R$ 2 milhões só este ano”, afirmou o secretário.

A Rede Municipal começou o ano letivo com 15.315 alunos matriculados. Algumas escolas seguem com matrículas abertas.

Da Prefeitura de Mauá