Plano de cargos e salários – 15% de reajuste na MGE
Conquista veio após o fortalecimento da organização no local de trabalho na fábrica de Diadema. Há dois anos, os companheiros não recebiam sequer cesta básica.
Claudionor disse que plano corrige injustiças nos salários
Acordo garante reajuste médio de 15% na MGE
Na última sexta-feira, os trabalhadores na MGE, fábrica de equipamentos ferroviários em Diadema, aprovaram um plano de cargos e salários com reajustes médios de 15% nos
vencimentos.
Na mesma assembleia, eles garantiram a PLR com aumento por dois anos – com reajuste pela database em 2011 – e convênio odontológico.
“O fortalecimento da organização no local de trabalho é o principal responsável por esses avanços”, conta Claudionor Vieira, diretor do Sindicato. “Há dois anos, os companheiros não recebiam sequer cesta básica”, afirma.
A partir da ação mais firme da representação vieram as conquistas, como a entrega de cestas básicas, queda nos preços do restaurante e sucessivos reajustes na PLR.
“Com a democratização no local de trabalho passa a existir um interlocutor para debater o dia a dia na empresa e cuidar dos problemas reais dos trabalhadores”, explica Claudionor.
“Foi o que ocorreu na MGE”, diz o dirigente.
Mobilização – O plano de cargos e salários se encaixa nessa situação. Considerado o pontapé inicial para corrigir uma série de injustiças nos salários dos trabalhadores, ele garantiu reajustes médios de 15% e que chegam até 35% em alguns casos.
A empresa também passará a fazer avaliações anuais que poderão resultar em mudanças de faixa salarial dentro da mesma função.
Além disso, as vagas abertas serão preenchidas, de preferência, com processos seletivos internos.
“As conquistas só vieram pela mobilização da companheirada”, destaca Francisco Edivan de Souza, o Pintor, do CSE. “Eles participam ativamente de todas as atividades”, conclui.