Grécia anuncia pacote de privatizações

A Europa está cada vez mais parecida com o Brasil no passado. O governo da Grécia anunciou um plano de privatização que pretende levantar R$ 2 bilhões ao ano, durante três anos, como parte de seus esforços para ajustar as contas públicas.

Deverão ser privatizadas 49% da companhia férrea, cassinos, parte dos correios e companhias de saneamento. O monopólio dos jogos lotéricos e das operações de telefonia continuarão com o Estado.

A venda do patrimônio público acontece porque, para receber empréstimo de R$ 200 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI), a Grécia adotou plano de austeridade.

O governo ainda estuda como privatizará portos, aeroportos e vastas propriedades estatais.

Lição de casa
O próximo país a seguir o caminho da Grécia é a Hungria. Na sexta-feira, o governo do país anunciou que está pronto para e evitar que isso aconteça. Em breve vai divulgar um programa recessivo.

“Não vejo razão para estarmos preocupados. O governo húngaro vai fazer tudo o que deve fazer”, disse o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, após discussões com os ministros de Finanças da zona do euro, formada por 16 países.