Isringhausen – Enquadramento salarial garante aumento real

Os aumentos podem chegar a 22,93% em dois anos, além dos reajustes que a categoria conquistar na data-base.

Enquadramento promove justiça salarial

De saída, um reajuste de 7,5% nos pisos. Depois, aumentos salariais escalonados no decorrer dos próximos dois anos.

Esse é o resumo do acordo de enquadramento de salários dos companheiros na Isringnhausen, autopeças em Diadema, aprovado em assembleia na semana passada.

Josivaldo Pedro da Silva, o Pernambuco, coordenador do CSE, conta que o enquadramento vale desde abril, quando o piso passou de R$ 980,00 para R$ 1.054,79.

Em dois anos, essa primeira faixa terá acumulado 22,93% de aumento, divididos a cada seis meses, independentemente dos índices de reajuste que a categoria conquistar na data-base. A metade dos 220 companheiros na fábrica recebe esse salário.

Já os companheiros que ganham desse valor até R$ 3,3 mil terão 1,5% ao ano. Quem recebe de R$ 3.301,00 ao teto estipulado na convenção (R$ 4.555,00 atuais), conseguiram 1% de aumento ao ano. Nos dois casos os aumentos também serão além do que sair na campanha salarial.

Cargos e salários
Segundo Davi Carvalho, coordenador da Regional Diadema, o enquadramento custou mais de um ano de negociação e saiu pela pressão do pessoal na Isringhausen, pois a fábrica queria reajustar apenas o piso.

“Vamos monitorar os reajustes para daqui a dois anos negociarmos um plano de cargos e salários definitivo”, afirmou. “Esse prazo é necessário porque é difícil conhecer toda a realidade da fábrica em termos de funções e salários”, explicou.