Da reivindicação ao direito confirmado
Foram necessárias seis campanhas salariais para que, na do ano passado, o programa de formação tornasse conquista.
“É um dos pontos mais importantes da convenção coletiva”, avalia Walter Duarte Coelho, o Chupeta, da Comissão de Fábrica na Mercedes, um dos participantes da oficina.
“Trazer o trabalhador para o Sindicato e mostrar os seus direitos e a importância que isso tem na vida dele é o grande mérito do programa”, afirmou.
Para ele, o desafio das representações será agora convencer o trabalhador a marcar presença, já que a participação é voluntária.
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“Nosso programa é importante porque falta muita informação ao trabalhador sobre o papel do Sindicato. Muitos pensam ainda com a cabeça do patrão”, entende Gilson Moreira Garcia, o Feio, da CSE na ABR.
Para Milton Aparecido Alves Bertoldo, do CSE na SMS, vários companheiros não acreditavam que o programa se concretizaria, porque os patrões não negociariam a reivindicação. “Agora eles começam a acreditar”, disse.
É justamente para desmistificar essa ideia que o programa é importante.
A intenção é mostrar que os direitos da categoria são resultado da luta coletiva e não benefícios que caíram do céu.