Primeiro dia de greve tem manifestação

Cerca de quatro mil professores da rede pública de São Paulo se reuniram ontem, na Assembléia Legislativa, no primeiro dia de greve, para pressionar o governo estadual a atender as reivindicações de campanha salarial e a modificar os projetos que cria um novo plano de carreira e autoriza concurso público.
Mesmo com o movimento, o secretário da Educação, Paulo Renato de Souza, disse que é impossível pensar em negociação salarial em um cenário de crise e que as reivindicações dos professores são infundadas, entre elas a reposição salarial de 27,5%.

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A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, disse que é um erro do secretário afirmar que não se pode pensar em reajuste em tempos de crise.
“Para o governador Serra e seu secretário, não há crise para anunciar projetos e obras. Mas para negociar reajuste salarial eles não têm dinheiro”, comentou.
Até o fechamento desta edição, os professores não haviam decidido se a greve iria continuar ou não.