Tucanos não têm projeto educacional

Livros com palavrões destinados a alunos de nove anos e apostilas de geografia com o nome de países trocados ou com localização equivocada são apenas dois exemplos do desmantelamento do sistema educacional público promovido pelos sucessivos governos do PSDB em São Paulo.
As avaliações das escolas públicas no Estado mais rico do País são péssimas. No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a melhor escola da rede estadual paulista foi a 2.596ª na classificação geral, com média de 58,5 em 100 pontos.
No Índice de Desenvolvimento da Educação (Idesp), que combina nota e fluxo escolar, a 8ª série do ensino fundamental ficou com nota 2,54 e a 3ª série do ensino médio ganhou 1,41.
Isso significa que os alunos conhecem muito pouco de matemática e língua portuguesa, e estão com idade defasada para a série em que estão matriculados.
Ao divulgar esses números no mês de março, a então secretária da Educação, Maria Helena Guimarães fez um discurso otimista.
Ela disse que as políticas de recuperação, unificação de currículos e bônus por desempenho fariam as escolas alcançarem a nota 6, que é o padrão dos países desenvolvidos, daqui a 21 anos!
Maria Helena foi demitida no mês seguinte.