A construção crítica do conhecimento

A Formação é área fundamental ao projeto político do Sindicato. Cabe a ela preparar militantes e dirigentes para enfrentar os desafios da ação sindical na fábrica e na sociedade.
A maioria dos trabalhadores que hoje ocupa postos de direção no Sindicato e de representação nas fábricas passou pelos cursos de formação. Sabemos que a formação é um processo complexo, que não acontece apenas na sala de aula. O aprendizado dos trabalhadores é uma atividade permanente, que tem como principal referência a realidade na fábrica ou fora dela.
As atividades em sala de aula, no entanto, devem ser vistas como momentos privilegiados de reflexão sobre o que acontece na vida real, permitindo aos participantes ampliar a compreensão crítica das questões relacionadas à sua prática. Devem propiciar a troca de saberes entre quem aprende e quem ensina, conferindo a todos o papel de sujeito na construção do conhecimento.
Poder e hegemonia
A formação realizada pelo Sindicato deve continuar essencialmente um processo político, uma prática voltada para a liberdade.
Deve estabelecer, ainda, relações de intercâmbio e de cooperação com a rede de formação da CUT, particularmente no ramo metalúrgico.
A formação não deve ficar restrita à sala de aula nem aos livros. Deve se abrir para o mundo, incluir outras formas de linguagem e de manifestação cultural, estabelecer uma relação mais criativa entre o cotidiano e a história. Deve ser um dos canais de comunicação com outros movimentos sociais com os quais compartilhamos uma visão semelhante de mundo e o mesmo projeto de sociedade.

Questões para o debate

Os cursos de formação oferecidos pelo Sindicato tem contribuído na prepararação dos militantes e dirigentes para enfrentar os desafios do dia-a-dia na fábrica?
As atividades de formação tem contribuí-do para ampliar a compreensão dos trabalhadores sobre a realidade da fábrica onde trabalham e a realidade de outras fábricas?
Essas atividades tem contribuído para despertar e reforçar nos trabalhadores o espírito de luta, o interesse pelo Sindicato e a solidariedade e a fraternidade entre os trabalhadores?
O conhecimento dos participantes e sua experiência de trabalho nas fábricas tem sido valorizados nas atividades de formação?
Os horários e a duração dos cursos de formação tem sido adequados à disponibilidade de tempo dos trabalhadores?
Quais são as sugestões para melhorar o trabalho de formação desenvolvido pelo Sindicato?