8 de Março

O Dia Internacional da Mulher é marcado, no mundo todo, por manifestações que buscam denunciar e avançar na superação das desigualdades presentes na sociedade.
A constatação do impacto que sofrem, particularmente as trabalhadoras, com as transformações produtivas, com uma conjuntura econômica que estimula os patrões a propor flexibilizações nas relações de trabalho, com a alta rotatividade, somado aos poucos investimentos públicos em educação e saúde, contribuem para ampliar a presença de mulheres no mercado de trabalho informal, a domicílio e em tempo parcial.
Este ano, no dia 8 de março, milhares de trabalhadores e trabalhadoras dos países que formam o Cone Sul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) estarão na fronteira da cidade de Santana do Livramento (RS) com a cidade de Rivera, no Uruguai.

Outro Mercosu é possível
A manifestação internacional foi proposta pela Comissão de Mulheres da Coordenadoria das Centrais Sindicais do Cone Sul e tem como principal objetivo fortalecer um processo de integração produtiva e social, com a participação igualitária das mulheres na construção de um novo modelo de sociedade.
Santana do Livramento e Riviera são separadas apenas por um poste de luz, o que facilita a prática de atos violentos contra as mulheres, pois os assassinos se refugiam na cidade vizinha, aproveitando-se das diferentes leis existentes no Brasil e Uruguai.
A luta é pelo estabelecimento de uma lei e de um protocolo de extradição comum. Em São Paulo, a CUT Estadual promoveu um debate, ontem, sobre igualdade de oportunidades, a mulher no mercado de trabalho no Estado de São Paulo, enfrentamento à violência, a luta por saúde e educação.
O coletivo de mulheres/gênero do nosso Sindicato tem presença garantida em todas essas atividades e também organiza um ato, em conjunto com outras entidades, no dia 7 de março. Os detalhes desta programação serão divulga+dos pela Tribuna Metalúrgica.

Departamento de Formação