Intervenção do Estado é necessária

Desde o início, a versão 2009 do Fórum Econômico Mundial foi marcada pela culpa. Os encontros precedentes haviam sido abertos por alguns dos líderes ocidentais mais confiantes na livre empresa, como Angela Merkel, primeira-ministra da Alemanha, e Condole-ezza Rice, secretária de Estado dos EUA.
Desta vez, o discurso de abertura foi proferido pelo primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, que sublinhou: “O momento é para deixar de lado a fé na mão invisível do livre mercado e ponderar a necessidade da mão visível do Estado”.

Ausências
Muitos dos astros do setor financeiro e empresarial que lá brilharam nos anos anteriores não foram ouvir o líder russo. Alguns faliram, outros foram demitidos, vários têm problemas com a Justiça e outros estão simplesmente ocupados demais para aparecer.
Esse é o caso do novo governo dos EUA, que está ocupado demais em fazer aprovar suas propostas pelo Congresso para dar maior peso político ao evento.