Basta de tarifa, Itaú!

Trabalhadores na Makita pararam ontem contra a taxa cobrada pelo banco.

Tarifa do Itaú gera outro protesto

Os companheiros e companheiras na Makita, de São Bernardo, cruzaram os braços por duas horas ontem de manhã contra a tarifa de recadastramento, de R$ 78,00, que o banco Itaú insiste em cobrar dos metalúrgicos do ABC.
“É um contransenso. Na Otis, aqui em frente, o banco isentou os companheiros da taxa. Porque na Makita não, se os trabalhadores fazem parte da mesma categoria?”, protestou Moisés Selerges, coordenador de base em São Bernardo.
Foi o terceiro protesto com parada de produção na categoria contra a taxa. Ocorreram outras mobilizações ocorreram porque o banco tem se comportado de maneira vergonhosa, ao isentar uns e manter a cobrança a outros.
Na semana retrasada, representantes do banco garantiram ao presidente do Sindicato, Sérgio Nobre, que a situação seria resolvida e, até agora, nada.
Enquanto isso, diz Claudio Miranda, do Comitê Sindical, os trabalhadores ficam inconformados com a facada e revoltados com a discriminação. “O pessoal nos pergunta porque em outras fábricas os metalúrgicos estão isentos”, diz.
Foi por este motivo, de acordo com ele, que a companheirada resolveu parar a produção. “A Makita deve interferir porque a decisão de trabalhar com o Itaú é dela”, afirmou Cláudio.