Metalúrgicos entregam pauta nacional unificada

Delegações de todo o País estarão em Florianópolis amanhã para participar do ato organizado pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT) em frente a sede da Fiesc (a Fiesp daquele Estado). Ao menos 50 companheiros na nossa categoria irão compor a delegação

Depois de percorrer os estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, os metalúrgicos da CUT unem-se amanhã novamente para realizar a entrega da pauta nacional unificada da categoria. Desta vez será em Florianópolis, Santa Catarina, com ato diante da representação patronal no Estado.


Se o preço é nacional, o salário deve ser igual é o mote da campanha, desenvolvida desde o ano de 2006 pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM-CUT) em defesa do Contrato Coletivo Nacional de Trabalho. O contrato é como uma convenção coletiva de abrangência nacional, na qual os metalúrgicos teriam direitos uniformes como piso salarial e jornada, entre outros.
Unificar

O presidente da CNM-CUT e diretor do nosso Sindicato, Carlos Alberto Grana, lembra que o contrato não é importante apenas para valorizar a categoria em regiões industriais mais novas, como também para proteger os metalúrgicos de centros industriais tradicionais, como o ABC.          

                                                                    Grana disse que o objetivo é o contrato coletivo nacional

“As diferenças regionais surgem nas mesas de negociações como uma espada a ameaçar nossas conquistas”, exemplifica Grana. Isto porque, segundo ele, as empresas têm muito mais interesse de investir em regiões de baixos salários e limitados direitos sociais. 

Santa Catarina é um dos estados onde parcela mínima dos metalúrgicos tem jornada inferior a 44 horas semanais. O acordo de prensas, que completou oito anos de implantado aqui em São Paulo, será reivindicado agora.

“É uma luta da persistência. Vamos bater em todos os estados até o contrato”, promete o dirigente. A campanha neste ano foi aberta em julho com ato na Fiesp. Depois ocorreram manifestações em Belo Horizonte e Sete Lagoas, em Minas Gerais; e em Vitória, Espírito Santo.