Cartas
Bem à escola
Fico feliz quando leio a revista, é o que precisávamos. A reportagem “O povo faz bem à escola” (edição 15) reforçou minha certeza: vou ser professora. Temos deacreditar no futuro. Já ouvi muito que é uma profissão desvalorizada, mas se todos pensarem assim o que será do futuro?
Renata Monteiro, Londrina (PR)
renatinha_fmonteiro@hotmail.com
O economista Gustavo Ioschpe cita como causas do baixo nível do ensino o fato de que “cursos de licenciatura ensinam muita teoria e carregam na doutrinação ideológica” e, segundo pesquisa da Unesco, a prioridade dos docentes é “formar cidadãos críticos e conscientes”. Lembrando Paulo Freire, que considerava a educação instrumento de emancipação, entendo ser mais justo creditar a ineficiência do ensino brasileiro à falta de condições dos educadores. Se o seu objetivo pudesse ser posto em prática, seria muito melhor para o ensino e para o Brasil.
Jessé Costa, Guarulhos (SP)
jesse@bangnet.com.br
Quando todos trabalham em prol de um objetivo comum, a tendência é a melhoria em todos os sentidos. A imprensa deveria debater mais a questão, também relacionada à educação, de que pais e responsáveis devem ter maior participação na vida escolar de seus filhos. Não é simplesmente mandar para a escola e deixar que o professor se encarregue de fazer o papel dos pais.
Rubens Ascencio, São Paulo (SP)
rubens.ascencio@otis.com
Será lembrada
Parabéns, Marcos (Carta do Leitor, edição 15), pela colocação a respeito da moral e da honra ao nome do Criador. Certamente sua atitude será lembrada.
João Rozendo
joao.rozendo@elektro.com.br
Qual crise
Mauro Santayana (“Como fazer uma crise decolar”, edição 15) demonstrou percepção das prestidigitações promovidas pela imprensa. A verdadeira crise é outra: é a da credibilidade da chamada “grande imprensa”.
Moacir Teles Maracci, Pres. Prudente (SP)
moacirteles@yahoo.com.br
Conforto solidário
Tenho sido exageradamente hostilizado ao externar opiniões símiles às de Mauro Santayana e Bernardo Kucisnki (“Da tragédia ao pânico”). A leitura proporcionou conforto solidário.
Oscar Müller, São Paulo (SP)
arquiteto@sti.com.br
Bioadversidade
Como é possível um ser humano ser submetido a um trabalho tão desumano e mal-remunerado, como os cortadores de cana? É lamentável (“Resumo – Bioadversidades”, edição 15).
Edvan Santos da Silva, Osasco (SP)
edvansantos1970@gmail.com
Prioridades
Todos os anos são tirados de meu bolso alguns reais para pagar camisinhas para os irresponsáveis que
durante o carnaval satisfazem suas necessidades sexuais. Agora o meu dinheiro também vai financiar cirurgia
de troca de sexo. Não se trata de discriminação, mas de prioridades: enquanto se gasta com a compra de
camisinhas e agora para extirpar pênis de ex-homens, milhares de mulheres e crianças morrem vítimas de abortos
ilegais que poderiam ser evitados se o dinheiro fosse empregado de forma correta.
Jatiacy F. da Silva, Guarulhos (SP)
jatiacy@yahoo.com.br