Sábado marca dia contra a violência à mulher

Promotoras legais fazem encontro em 1º de dezembro para discutir aplicação de lei

Este sábado, 25 de novembro, é dia nacional de combate à violência contra a mulher. Para marcar a data, as promotoras legais farão seminário para discutir como fazer valer, do ponto de vista prático, a lei Maria da Penha, uma das mais avançadas nesta questão.

Esta lei foi assinada pelo presidente Lula e manda diretamente para a cadeia os agressores de mulheres, sem o paliativo do pagamento de multa ou cestas básicas. Chama-se Maria da Penha em homenagem à professora Maria da Penha Maia, vítima de violência doméstica em 1983 e que ficou paraplégica aos 38 anos depois de seu marido, Marco Antonio Herredia, ter tentado assassiná-la por duas vezes.

Já o dia 25 de novembro foi definido como de combate à violência contra a mulher no I Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em 1981, em Bogotá, Colômbia. A data lembra as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.

Dez anos depois, foi iniciada a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher.

O reconhecimento da data pela ONU veio em março de 1999.

O seminário será realizado na Câmara de Vereadores de São Bernardo (no Paço Municipal), no dia 1º de dezembro, às 9h.

Feira da Beleza debate a lei

A Lei Maria da Penha é assunto da Feira da Beleza que a Comissão das Mulheres Metalúrgicas do Sindicato realiza amanhã, das 8h às 17h, na Sede Regional Diadema, na avenida Encarnação, 290, em Piraporinha (próximo ao Terminal de Trólebus).

O evento tem como objetivo dedicar um dia inteiro à saúde, à beleza e aos direitos da mulher.

Na Feira da Beleza as mulheres encontrarão serviços de massagem, maquiagem, cabeleireiro, diagnóstico capilar, esmaltação de unha, tarô, reiki, fonoaudiologia, prevenção de câncer de pele, farmácia popular, oficinas de cooperativismo e renda alternativa, atendimento jurídico e de saúde da trabalhadora, além de serviços do Sindicato. Todos os serviços são gratuitos e abertos à comunidade.