ONU marca Dia Mundial de Combate à Aids chamando atenção para direitos dos soropositivos
Para marcar o Dia Mundial de Combate à Aids, a OMS (Organização Mundial de Saúde) disse que saúde, Aids e direitos humanos estão interligados. Em todo o mundo, cerca de 34 milhões de pessoas convivem com o vírus do HIV.
Em nota, a OMS afirmou que os grupos mais expostos ao risco do HIV, incluindo trabalhadores do sexo, usuários de drogas injetáveis, homens que têm relação sexual com outros homens e transexuais, são também os que menos têm acesso a programas de prevenção da doença. De 92 países pesquisados em 2009, apenas 36 ofereciam serviços de redução de danos.
Segundo as Nações Unidas, 80% de todas as mulheres contaminadas com o HIV no mundo vivem na África Subsaariana. No leste europeu, 50% dos soropositivos são também usuários de drogas injetáveis. Já na Holanda, na Espanha e na França, até três quartos das novas infecções por HIV ocorrem em grupos de imigrantes.
Crianças
A ONU acredita que é possível haver uma geração de crianças livre de Aids em 2015 desde que a comunidade internacional reforce o acesso universal aos tratamentos para combater o vírus HIV e melhore a proteção social, aumentando a luta contra a marginalização e as desigualdades.
Segundo as Nações Unidas, a cada dia, quase mil crianças nascem na África Subsaariana infectadas pelo HIV, transmitido pelas mães. Novos tratamentos existentes beneficiam tanto as mulheres grávidas como seus filhos.
Dados da ONU indicam que, em 2009, nos países de baixa e média renda, 53% das mulheres grávidas e infectadas se beneficiaram de tratamentos com antirretrovirais para prevenir a transmissão de mãe para filho, contra 45% de 2008.
No caso da América Latina e do Caribe, 57% das mulheres grávidas soropositivas receberam tratamento em 2009, contra 29% em 2005. O acesso a esses tratamentos melhorou especialmente nos países do sul e no leste da África, onde beneficiaram 68% das infectadas.
Do Opera Mundi