Reciclagem do lixo

Quando o assunto é lixo a primeira imagem que vem à cabeça é de algo inútil e sujo. Tudo que não é aproveitado, que não é significante tem como destino final o lixo. Esse é um velho e ultrapassado conceito que precisa ser deixado de lado e a reciclagem é uma alternativa para amenizar o problema. A discussão do destino de tudo o que jogamos fora é extremamente urgente e necessária. Somente assim, haverá condições ambientais favoráveis à vida de futuras gerações e uma melhoria na qualidade de vida atual.

A produção de lixo aumenta assustadoramente em todo o planeta. O lixo é o maior causador da degradação do meio ambiente e pesquisas indicam que cada ser humano produz, em média, pouco mais que um quilo de lixo por dia. Desta forma, será inevitável o desenvolvimento de uma cultura de reciclagem, tendo em vista a escassez dos recursos naturais não renováveis e a falta de espaço para acondicionar tanto lixo.

A praticidade da vida moderna provoca a insensatez do uso indiscriminado dos recursos naturais. Materiais que a natureza leva centenas ou milhares de anos para produzir são transformados em produtos que são utilizados por pouco tempo e depois são desprezados, indo parar em praias, parques, ruas ou aterros sanitários. Lá permanecerão por décadas ou mesmo séculos até se decomporem.

Os programas de coleta seletiva e a reciclagem de materiais aproveitáveis estão crescendo em todo o País. Estimativas veiculadas por entidades especializadas, na Gazeta Mercantil, edição de 2 de outubro deste ano, apontam que, em 1994, 81 municípios brasileiros operavam programas de coleta seletiva, hoje já são 135 municípios com 6 milhões de beneficiados. Ainda muito pouco para a quantidade de lixo que produzimos.

Encarar de frente os problemas ambientais é essencial pois é deles que dependem a qualidade de vida da população. Se hoje não tivermos uma postura e uma consciência ambiental, reparando os danos causados ao meio ambiente e evitando novos desastres ecológicos, a continuidade e a qualidade de vida estará comprometida. Este sim, seria o maior erro que a humanidade poderia cometer contra ela própria.