Sofrimento no trabalho

Apesar da gravidade, da perda da capacidade produtiva e das seqüelas, as LER / DORT são apenas uma – talvez a mais conhecida – entre as manifestações físicas do sofrimento no trabalho.

Não é um problema só nosso
Embora alguns países já tenham avançado significativamente na prevenção das LER / DORT, em muitos outros elas ainda representam um enorme problema de saúde pública ocupacional gerando enormes custos sociais.

No Brasil atinge inúmeras categorias profissionais e é hoje a doença relacionada ao trabalho de maior incidência.

Investimento e insucesso
Os custos crescentes com as LER / DORT têm feito muitas empresas investirem pesado em melhoria ergonômica dos postos de trabalho e em programas preventivos de ginástica laboral. Apesar disso, mantém elevados índices de adoecimento e recidiva.

Algumas chegam a adotar sistemas gerenciais de controle, demitindo trabalhadores assim que aparecem os primeiros sintomas. Acontece que é um gerenciamento caro em custos com demissões e treinamento de novos trabalhadores e que acaba trazendo sérias perdas de produtividade e qualidade.

Um novo olhar do problema
Mais do que a prevenção das LER / DORT com programas mirabolantes e que apenas alimentam uma verdadeira indústria de produtos ergonômicos e consultorias fajutas, é preciso encarar com seriedade todos os aspectos do trabalho, dos fatores biomecânicos aos organizacionais no sentido de eliminar ou reduzir o sofrimento físico e psíquico dos trabalhadores.

Aí encontraremos as soluções que buscamos não apenas para as LER / DORT, mas também para doenças como a depressão e a dependência química, entre muitas outras.