Fórum de Davos: Lula cobra fundo dos países ricos
O presidente Lula provou que é um estadista formado. Foi ao Fórum Econômico Mundial, não se intimidou com a platéia e cobrou dos países ricos e de todos os participantes do encontro em Davos, na Suiça, ações imediatas e concretas que tragam melhores condições de vida aos milhões de famintos e miseráveis de todo o planeta.
Ele propôs a criação de um Fundo Internacional para o combate à miséria e à fome nos países em desenvolvimento, que seria estimulado pelos países que formam o G-7 (as sete nações mais ricas do mundo) e pelos grandes investidores internacionais.
O discurso de Lula, um dos mais esperados do evento, levou ao encontro de Davos a reflexão sobre os principais problemas sociais da humanidade e o tornou mensageiro das idéias defendidas durante o Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre.
Assim, o presidente brasileiro não economizou palavras para criticar o protecionismo e as distor-ções econômicas e sociais presentes em todo o mundo, além de pregar a paz mundial, o fim do terrorismo e a negociação cada vez maior do Brasil com países da América do Sul, da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia.