Fórum Social Mundial: O mundo pede paz
Uma gigantesca passeata contra a intervenção militar americana no Iraque reuniu mais de 50 mil pessoas no encerramento da edição de 2003 do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. A marcha sintetizou a maior parte dos debates do evento e um sentimento comum no mundo todo: ninguém quer uma nova guerra. O mesmo apelo a favor da paz foi manifestado ontem pelo presidente Lula e pelo presidente francês, Jacques Chirac, em reunião mantida em Paris.
Lula enfatizou que para a democracia mundial prevalecer e as instituições serem respeitadas, nada pode ser feito sem a autorização do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). “Uma pessoa pode cometer uma loucura, mas um Estado não pode em caso algum se permitir isso”, afirmou. A mesma posição foi manifestada em conjunto após a reunião de Lula com o chanceler da Alemanha, Gerhard Schroeder.
Os especialistas da ONU que fazem inspeções no Iraque não estão seguros de que o país possui armamento proibido. Por isso, precisam de mais tempo para continuar seu trabalho.
Opinião igual partiu, também ontem, de líderes da União Européia, Rússia e China, além do próprio secretário-geral da ONU, Kofi Annam.
Só o sinistro presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e seu asqueroso puxa-saco Tony Blair, primeiro-ministro da Inglaterra, continuam defendendo a guerra.
Os EUA porque querem o petróleo do Iraque e manipulam a imagem de Sadam Hussein para liderar pesquisas internas de opinião. Blair porque aceita as migalhas deste banquete nojento.