Invasão do Iraque: Os riscos para o Brasil

Não importa se os inspetores da ONU apresentem ou não provas que o Iraque esconde armas de destruição em massa. Como autêntica reencarnação do sanguinário Hitler, o presidente George Bush já teria decidido que entre o dia 15 de fevereiro e o início de março os Estados Unidos atacarão o Iraque. Esta opinião é quase unânime entre especialistas internacionais, diplomatas, professores, políticos e outros analistas.

As consequências serão graves para a população brasileira. Tanto que o governo federal, apesar de se opor de maneira firme à guerra, já prepara medidas para amenizar seus impactos. O primeiro será nos derivados de petróleo (gasolina, gás de cozinha, nafta etc).

Inflação e recessão – O Brasil é quase auto suficiente na produção de petróleo para consumo interno, mas os preços dos combustíveis acompanham os do mercado internacional.

Piores e mais difíceis de perceber serão as consequências econômicas. Bush provocará uma retração na economia do planeta. Isto significa redução do ingresso de dólares no Brasil, o que pode provocar a elevação da moeda americana. Como resultado os preços subiriam, gerando mais inflação.

Inflação mais alta impede a redução dos juros, o que mantém o crédito mais caro, reduzindo o crescimento econômico. O passo seguinte é a recessão interna, com mais desemprego, fábricas fechando, arrocho salarial e outras desgraças que todos conhecem.