Situação grave exigia medidas amargas
O presidente Lula afirmou ontem ter recebido o país “em situação gravíssima” e, por isso, sabia que seriam necessários muitos sacrifícios, o que justifica as decisões que tomou.
Ele acrescentou que as reformas previdenciária, tributária, agrária, política, trabalhista e sindical são inadiáveis e o País não pode deixar de fazê-las. Ele destacou a previ-denciária como fundamental para garantir o pagamento das pensões e aposentadorias dos jovens. “Se o problema não for resolvido agora, fatalmente os jovens de hoje sofrerão amanhã as consequências”.
As declarações foram feitas ontem, durante cerimônia no Palácio do Planalto, quando Lula deu posse ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Na sua primeira reunião, o órgão definiu a previdenciária como a mais urgente das reformas e que deve começar a ser discutida pelo Congresso ainda neste semestre. Depois viriam a tributária e a trabalhista.