Lei deveria olhar para os trabalhadores
Sérgio Nobre vê os acordos como única alternativa para os trabalhadores. Ele disse que o processo de falência é demorado e não tem mecanismos para recuperação econômica das empresas.
“A lei é lenta e burocrática, e só serve para dilapidar o patrimônio da empresa. E leva para o buraco mesmo as fábricas que têm mercado”, explicou Sérgio Nobre.
Para Nobre, a legislação deveria prever a possibilidade dos trabalhadores assumirem a empresa em crise, na forma de cooperativa, que teria preferência na compra dos bens para dar continuidade com o negócio.
“Os trabalhadores são os maiores interessados em tirar a empresa da crise e crescer, pois dependem dela para ter uma renda mensal”, concluiu.