Lula na Mercedes-Benz: Reformas, desenvolvimento e emprego
O presidente Lula defendeu ontem, perante os trabalhadores na Mercedes-Benz, as reformas previ-denciária, trabalhista, tributária e política, reafirmando seu compromisso com uma política de desenvolvimento econômico com criação de emprego.
Ao discursar em palanque montado no pátio da fábrica, Lula avisou que não vai aceitar provocação de nenhum apressadinho, pois pressa não é sinônimo de perfeição.
O presidente disse que vai cumprir cada palavra de seu compromisso de campanha, mas sem pressa: “Eu tenho de ter a paciência da natureza e trabalhar com a sabedoria coletiva do povo para que possa cumprir cada coisa que prometemos fazer”. Lula quer a reforma previden-ciária para torná-la universal. “Precisamos acabar com o privilégio de uma minoria”.
O presidente disse que a reforma tributária vai beneficiar o assalariado, que é quem paga imposto de verdade: “Hoje quem paga imposto são aqueles que recebem contra-cheque e, no final do mês, não têm dinheiro”.
Ao falar da reforma agrária, ele criticou os governos anteriores, que deram destaque ao número de pessoas assentadas. Ele disse que dos quatro mil assentamentos no Brasil, quase 80% passam por privações.