Cultura é o alimento do espírito
O ministro Gilberto Gil defendeu a Cultura como algo essencial à sociedade e acredita que são possíveis ações que envolvam os jovens e promovam a inclusão cultural.
Num discurso que prendeu a atenção da platéia no ato da Sede do Sindicato, Gil disse que um de seus papéis é levar à sociedade essa consciência de cultura no sentido da totalidade. “Se hoje sou ministro é porque o presidente Lula também tem essa dimensão. Ele sabe que o Ministério da Cultura é estratégico”, disse ele.
O ministro lembrou que a Cultura é fator de desenvolvimento social, e que ela tem de ser um item da cesta-básica numa sociedade que se respeite.
“A cultura tem de estar na mesa todos os dias, como o arroz e o feijão. Mas ela é vista como um jarro de flores, que amanhã pode não estar mais em cima da mesa”, comparou o artista.
Ele definiu cultura como o pão, o arroz e o feijão do espírito, além de ser fator de desenvolvimento econômico.
“A atividade cultural produz mais emprego e renda que a indústria automobilística”, explicou.
Mesmo com essa importância social e econômica, Gil afirmou que tem o menor orçamento entre todos os ministérios, de apenas 0,2% do PIB.
“Estou reivindicando orçamento de 1% do PIB. E vocês têm de pedir junto comigo”, conclamou ele, que no final assumiu seu papel de artista e cantou Não chores mais e Esperando na janela.