Categoria: Das fábricas também sai solidariedade
Cinco histórias de desprendimento de metalúrgicos que dedicam parte de seu tempo à solidariedade e a ajudar comunidades carentes.
>> As crianças da Vila Alice, em Diadema, co memoraram o Dia da Criança com muita festa. Começou à tarde, com lanche, algodão doce, bolo, pipoca e balas. “Foi uma festa e tanto para cerca de 250 crianças”, disse Edvaldo Souza Santos, o Perninha, trabalhador na Arteb, um dos organizadores.
Ele e mais dois moradores, pelo segundo ano, envolveram moradores, comércio e empresas do bairro para garantir a alegria da criançada. “Com todos ajudando, sai barato. Precisa apenas um pouco de boa vontade e organização”, disse Perninha.
>> No Baeta, o pessoal da Comunidade São José desenvolve trabalho social no bairro com cursos sobre alimentação saudável, aproveitamento de alimentos e higiene.
Em setembro foram arrecadados 1.700 quilos de alimentos com as doações entregues nas missas. Os voluntários distribuíram cestas para cerca de 350 famílias cadastradas. “Fazemos visitas, encaminhamos atendimentos médicos e aumentamos a auto-estima dessas famílias”, conta Pedro Davi Paulino, o Pedrinho, do SUR da Ford, que foi estimulado a contribuir depois de participar de debate sobre o Fome Zero durante o 4º Congresso dos Metalúrgicos.
>> Na Ford, parte do pessoal do setor da lateral esquerda da montagem passou a contribuir mensalmente para ajudar famílias carentes. Cada qual da pelo menos R$ 5,00, arrecadação que é revertida em cestas básicas reforçadas para essas famílias.
“Eram as famílias mais necessitadas das relacionadas pelos que participam”, explicou Armando Fagun-des Silva, o Armandinho. Ele disse que o pessoal está amadurecendo a idéia de ir além da cesta básica: “As crianças têm outras necessidades como acompanhamento escolar”, comentou ele.
>> A entidade assistencial Vida e Esperança desenvolve trabalho voluntário a partir da paróquia N.S. Guadalupe com famílias carentes da região do Grande Alvarenga em São Bernardo.
São cursos de capacitação profissional, atendimento médico e reciclagem de materiais, além de doação de cerca de 300 cestas mensais e mais de 1.300 crianças no programa de Natal.
Francisco de Assis Lima, da CIPA na Mercedes, disse que o trabalho é muito recompensador pois vai além do assistencialismo.”Procuramos dar uma nova oportunidade para as famílias, e sempre tem lugar para mais um ajudar. É só ligar para o 4358-2480″, disse Assis.
>> Na Volks, uma das provas da gincana realizada em outubro entre o pessoal do Senai conseguiu a arrecadação de 1.065 quilos de leite em pó.
O leite arrecadado foi doado para a creche Maria Dolores, em São Bernardo, e para o Lar Bezerra de Menezes, em Ribeirão Pires, que atendem cerca de 220 crianças.
Esse tipo de ação é estimulada pelo pessoal do Comitê Sindical e da Comissão de Fábrica. “É preciso despertar a solidariedade entre os jovens, pois é assim que se constrói uma sociedade sadia”, disse o coordenador da Comissão, Valdir Freire Dias, o Chalita.