Marinho quer frentes de trabalho urbanas
Apesar da redução do desemprego, o alto número de trabalhadores sem ocupação mostra que o governo federal tem que realizar mais ações pa-ra elevar o número de postos de trabalho nas regiões metropolitanas.
A avaliação é do presidente da CUT, Luiz Marinho (foto), para quem apenas medidas de incentivo à produção, o corte nos juros e uma política industrial clara não serão suficientes para o combate ao desemprego.
“O crescimento econômico virá automaticamente em 2004. A estimativa é de que ele será de 3,5 a 4%, o que não se refletirá de maneira incisiva para a criação do volume de empregos que o País necessita”, analisa Marinho.
Assim, ele sugere que o governo faça convênios com as ad-ministrações estaduais e municipais criando frentes de trabalho nos grandes centros urbanos, onde o problema de desemprego apresenta maiores reflexos.