Servidores estaduais: Campanha denuncia Alckmin
A CUT-SP lançou ontem campanha denunciando à população as conseqüências da administração do governador Geraldo Alckmin (PSDB). “Ele acabou com as políticas públicas no Estado”, acusa o secretário da CUT-SP, Flávio Gomes.
“Alckmin tem uma proteção muito forte da grande imprensa, que esconde as falhas de seu governo”, prossegue. Gomes denuncia alguns problemas: falta de equipamentos, trabalhadores e material nos hospitais e unidades de saúde; os professores recebem apenas R$ 4,27 por aulas dadas em escolas que se encontram em péssimas condições; não existe segurança; em apenas um ano aconteceram mais de 200 rebeliões na Febem; os servidores estão submetidos a um arrocho feroz e há oito anos não têm aumento.
Para marcar o início da mobilização, sindicatos de professores, servidores da saúde, educação, eletricitários, metroviários, funcionários da Sabesp, da Febem e de outras unidades estaduais realizaram ato de protesto ontem, em frente à Assembléia Legislativa de São Paulo.
Durante a manifestação distribuíram um jornal mostrando que Alckmin não fala a verdade sobre saúde, educação, transporte, segurança, seguridade social e saneamento básico e mostrando o que a imprensa esconde.
>> Pouca adesão dos federais
É pequena a adesão à greve nacional dos servidores federais. Dirigentes do movimento acreditam que ele ganhará força a partir do próximo dia 20, quando marcaram um grande ato em Brasília.
A manifestação vai ocorrer na véspera do prazo estipulado pelo governo para que os sindicatos dos funcionários digam se concordam ou não com as propostas de reajuste apresentadas, que vão de 9,5% a 32%. Existem 490 mil servidores na ativa e 515 mil aposentados e pensionistas.