Conjuntura: Indústria volta a crescer

A Panex, em São Bernardo, anunciou a contratação de mais 50 trabalhadores. É outro indicador que, após vários anos de queda, a indústria brasileira se recupera. Isso é bom porque significa mais emprego e mais renda.

O setor de máquinas e equipamentos, por exemplo, cresceu 14% em julho com relação a junho. Esse aumento significou a abertura de 100 postos de trabalho na Prensas Schuler e outros 60 na ThyssenKrupp, fabricante de máquinas e ferramentas, ambas em Diadema.

O setor automotivo, outro exemplo, deve bater um recorde histórico de produção, chegando a 2,1 milhões de unidades. Nas montadoras foram cerca de 4 mil vagas abertas no ano, enquanto nas auto-peças outros 1,4 mil empregos foram gerados.

Renda – A retomada se traduziu em mais dinheiro no bolso de quem trabalha. O rendimento real – isto é, descontada a inflação – dos trabalhadores na indústria subiu 9% no primeiro semestre.

Somados todos os setores, de janeiro a junho as contratações superaram as demissões na indústria de São Paulo, com a geração de 41 mil novas vagas no período. Foram mais de 12 mil contratações só em julho.

Esta reação levou a Fiesp a prever que em todo ano serão criadas 70 mil novas ocupações, o melhor desempenho desde 1994.