Prazo vai chegando ao fim

Passados 40 dias da entrega da pauta, nem sinal de negociações com os Grupos 9, 10 e Fundição. Os metalúrgicos, por sua vez, seguem com as assembléias de mobilização para pressionar a abertura de negociações.

Ontem, assembléia conjunta reuniu companheiros na Plasmetel e Galvanoplastia Mauá, as duas do Grupo 10 em Mauá, e na Sulzer, Grupo 9, de São Bernardo.

“Temos deixado bem claro nessas assembléias que nosso prazo aos patrões é 31 de agosto. Depois disso, sem proposta, a conversa será outra”, disse o coordenador da Regional Santo André Geovane Correa.

“Parece provocação”, emendou José Paulo Nogueira, diretor do Sindicato que comandou assembléia na Sulzer ontem pela manhã.

Segundo ele, não há motivo para o silêncio patronal, pois nos acordos firmados ano passado os empresários não colocaram resistência à mudança da data-base. “Daí a importância das assembléias de mobilização e a confirmação do prazo do dia 31”, explicou.

Hoje, negociação com Sindipeças. Amanhã, montadoras. 
A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT) volta a se reunir na tarde de hoje com o Sindipeças (Grupo 5). Apesar de ser um dos primeiros a abrir o diálogo na campanha salarial, não há uma evolução em relação à proposta de acordo.

Amanhã, a FEM-CUT volta à mesa de negociação com as montadoras, de quem espera um proposta de aumento real.

“Nossa rejeição aos abonos já oferecidos mostra a posição da categoria. Sem aumento real, não há possibilidade de acordo”, afirmou o presidente da FEM-CUT, Adi dos Santos Lima.