Cartão de crédito: Todo cuidado é pouco

Boa parte dos companheiros paga suas contas com o cartão do banco, sem saber que ao fazer isto poderá entrar em uma fria.

O primeiro cuidado a tomar é decidir se quer ou não um cartão de crédito. Se não quiser, responda “débito” quando a caixa de uma loja, por exemplo, fizer a tradicional pergunta “débito ou crédito?” ao pagar a conta.

Se disser “crédito”, automaticamente o trabalhador está aceitando o cartão de crédito.

Nesse caso deve procurar pagar o total da fatura, pedir sempre a conferência de sua assinatura no ato da compra e comparar as anuidades antes de fechar um contrato.

A taxa de juros das administradoras do cartão varia de 6,99% a 14,49% ao mês, o que chega algumas vezes a 221% ao ano.

Acompanhe um exemplo. Uma dívida de R$ 1.000,00 na fatura, repartida em sete prestações de 20% do total (valor mínimo cobrado pelas administradoras), isto é, de R$ 200,00; com uma taxa de juros de 14,9%, custará no final R$ 1.475,85.

Ou seja, o trabalhador pagará R$ 475,85 a mais – quase 50% do preço total – por uma conta que adiou por apenas sete meses! Além disso, as administradoras estão cobrando valores abusivos por anuidade. Em média chegam a atingir R$ 70,00.