O Sindicato no chão da fábrica

Uma verdadeira aula de democracia sindical. Assim pode ser definidas eleição dos Comitês Sindicais de Empresa (CSE), primeira etapa para a escolha da nova diretoria do Sindicato. As chapas 1, que contaram com apoio da atual direção, venceram em todas as empresas. Agora vem o segundo turno, onde serão escolhidos, dentre os diretores eleitos nos CSEs, aqueles que dirigirão administrativamente a entidade.

Em outros sindicatos as eleições são feitas por chapas completas, com critérios nem sempre muito claros, o que não permite uma participação mais efetiva da categoria representada. Esse método de eleições ainda predomina na quase totalidade dos sindicatos brasileiros. Eles têm medo de mudar e de perder o controle da máquina. Nós, metalúrgicos do ABC, somos diferentes. Não temos medo de ser democráticos.

Parabéns a Lula

E essa nova forma de organização sindical, a partir dos locais de trabalho, representa uma verdadeira revolução. Já é nossa terceira eleição nesse sistema e outros sindicatos o adotaram, como os metalúrgicos de Sorocaba e de Taubaté, o que comprova que estamos no caminho certo.

Importante ressaltar, também, que nossa experiência foi utilizada para a construção da proposta de organização no local de trabalho apresentada na reforma sindical, hoje em discussão no Congresso Nacional.

Ou seja, é uma experiência vitoriosa, que deu certo. Mais uma vez, os metalúrgicos do ABC saem à frente e fazem história. A propósito, uma história que começou a ser construída há 30 anos, quando Lula chegou à presidência deste Sindicato, conforme foi comemorado na semana passada. E é a ele, Lula, e a seus companheiros, que queremos agradecer por tudo.

Departamento Jurídico