Uma fábrica de maioria feminina
Na Daiwa Sangyo, em Diadema, as mulheres estão com a corda toda. Pela política adotada, a empresa dá preferência às mulheres na hora da contratação e, hoje, 90% dos funcionários são do sexo feminino.
“As mulheres são mais comprometidas com o trabalho”, explica Joice Gomes Mattiello, do RH.
Ela diz que a valorização do trabalho feminino tem bons resultados e enumera outras vantagens: “As mulheres têm mais concentração e são mais cuidadosas, se preocupando até mesmo com a limpeza da máquina na qual trabalham”.
Na avaliação da Daiwa, todos esses detalhes fazem, no final, uma grande diferença.
E se o serviço for verificar a qualidade da peça? Nada melhor que as mulheres. Elas são mais atenciosas.
Se o negócio for operar a empilhadeira, os homens que se cuidem. “Elas dirigem com mais suavidade”, afirma Joice.
No volante
É por este motivo que Aparecida Chiocca, antes operadora de máquina, passará a trabalhar justamente na empilhadeira a partir da próxima semana.
“Já tive essa função em outra empresa e agora passei no teste aqui na Daiwa”, diz Chiocca.
Ela fala que nunca sentiu qualquer tipo de discriminação nos quatro anos que trabalha na Daiwa. “Os homens sempre deram muita força para a gente”, elogia.
Chiocca é casada, tem três filhas e divide com o marido o sustento da casa. “Gosto de trabalhar e me sinto muito bem”, conclui.