Confiança mantém a economia em alta

Recorde de exportações, vendas do comércio em alta, crescimento da produção, dólar baixo e risco país pequeno. Estes são alguns dos indicadores que mostram que a economia segue aquecida, independente da crise política.

Crise só é política. Não é econômica.

Até agora, as crises políticas que atingiam o Brasil provocavam também crises econômicas. Qualquer denúncia e a bolsa caia, o dólar subia, as indústrias ameaçavam demitir, a inflação disparava. Os resultados eram desastrosos para os trabalhadores. Os patrões usavam a previsão de desastre econômico para arrochar salários, cortar direitos e aumentar a exploração.

Desta vez, porém, a crise política está sendo resolvida sem atrapalhar o andamento da economia. A capacidade e imensa popularidade do presidente Lula são os principais motivos para a chamada blindagem (proteção) da economia. Também é fundamental para esta mudança os bons resultados alcançados pela economia brasileira graças aos incentivos do governo. Programas sociais que atendem milhões de pessoas, queda na taxa de desemprego, economia funcionando bem, tudo isso é responsável para que a crise política não atinja a economia, ao contrário do que sempre aconteceu.

Incentivo para o crescimento

O bom desempenho eleva a economia brasileira do 14º para o 15º lugar no mundo.

Aumento real do salário mínimo.

6,8 bilhões de reais para empréstimos com desconto no benefício a aposentados.

Ampliação do crédito direto ao consumidor e dos empréstimos consignados em folha.

7,5 milhões de pessoas atendidas pelos programas sociais do governo.

Inflação em São Paulo 0,13% negativa. No Brasil, 0,11% negativo em junho.

Consequências do incentivo

Vendas no comércio aumentaram pelo 18º mês seguido. 

Na primeira semana de julho, a balança comercial registrou o melhor superávite (exportações menos importações) em uma semana de toda a história do País: R$ 3,2 bilhões.

Indústria nacional cresceu em 13 das 14 regiões pesquisadas em maio, segundo o IBGE.

Indústria paulista registrou o 19º crescimento mensal seguido.

Risco-País recuou para 398 pontos, o menor dos últimos anos.

Bolsa de Valores subiu 2% pelo segundo dia seguido.

Dólar caiu para R$ 2,34, abrindo espaço para queda maior dos juros.