Brasmeck: Contra as perseguições

A parada de um hora na manhã de ontem foi a reação dos companheiros e companheiras na Brasmeck, fábrica de autopeças em Diadema, contra as seguidas perseguições e humilhações a que são submetidos.

A demissão de uma cipeira foi a gota d’água para o protesto. “A fábrica tem uma postura anti-sindical. Tentamos resolver esses problemas na base da negociação, mas o ambiente de trabalho fica cada vez mais pesado por causa da pressão”, afirmou o diretor do Sindicato José Mourão. Outra bronca é em relação às péssimas condições de trabalho.

Programado para chamar a atenção da empresa, o ato foi tumultuado pela presença da polícia na porta da fábrica. “Chamar a polícia foi mais uma prova do desrespeito dos patrões”, disse Zé Mourão.

Além da readmissão da cipeira, o pessoal quer negociação, acordo de PLR e protesta que as últimas homologações não foram feitas no Sindicato e sim numa comissão de conciliação em São Paulo.

“Demos prazo para a abertura de negociação. Caso contrário os protestos irão prosseguir”, avisou Zé Mourão.