Ato apóia Lula e pede mudanças na economia

“Ninguém vai cassar o Lula. Para cassar o Lula, terão de passar por cima dos movimentos sociais, dos estudantes, dos trabalhadores, do povo”, avisou o presidente da CUT, João Felício, durante ato realizado ontem em Brasília em defesa do governo federal e contra a desestabilização política.

O ato reuniu mais de 30 mil manifestantes, que além de defender o governo Lula pediu apuração rigorosa das denúncias de corrupção e mudanças na política econômica para garantir as políticas públicas voltadas para a maioria. Cerca de 130 metalúrgicos do ABC participaram da manifestação.

Para Felício, Lula é um símbolo do povo. ” A derrota de Lula seria a derrota do cidadão. Quem apresentar pedido de impeachment contra Lula vai ter de prestar contas à população”.

Ele pediu a reforma política com financiamento público e fidelidade partidária: “Não podemos aceitar que a direita desavergonhada, que dilapidou o Estado com as privatizações, venha agora dar uma de santa. Apoiamos Lula contra o retrocesso”.

Bandeiras

O presidente da UNE, Gustavo Peta, pediu a reforma política e mudanças econômicas que permitam o desenvolvimento social. “A saída para a crise política passa por esses pontos”, disse Peta.

Os manifestantes gritavam palavras de ordem como “olê, olê, olá, a direita quer voltar; é golpe, é golpe, por isso eu vou lutar”.

O ato foi organizado pela Coordenação de Movimentos Sociais que reúne as entidades mais representativas do País como a CUT, Movimento Sem-Terra, UNE, Central de Movimentos Populares e Pastoral da Terra.